Verde Esperança
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Ilhota - Gargalheiras
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Gargalheiras - Acari/RN
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Açude Totoró - Currais Novos

Margem da BR 226 entre Acari e C. Novos

Capela da Serra do Boqueirão - Parelhas/RN
A Lua
... A Lua na mitologia e em muitas religiões representa a força feminina que reflete a força masculina do sol. Na mitologia romana ela é Diana; na Grega, Afrodite; na Egípcia ela é Isis (filha do céu e da Terra). Na Babilônia, a deusa Lua é responsável pela ordem cósmica. O sol e a Lua nasceram juntos do corpo da deusa mãe Tiamat. Ainda na babilônia, é a fragilidade da Lua que é preciso cuidar. Pois a Lua, que cresce, mingua, desaparece por três dias para reaparecer, um magro e frágil crescente semelhante a um corno, oferece-nos um tempo concreto, um tempo vivo, um tempo que aprendemos de uma vez, intuitivamente. A Lua é, pois, senhora do tempo, do vir a ser e do destino...

Cidade de Parelhas
...Entre os povos primitivos brasileiros, a Lua recebe o nome de Jaci (mãe dos vegetais). A Lua, entre os nossos índios, era o lugar destinado à morada e descanso eterno das almas dos seus finados, e eclipse desse astro, um sinal de indignação das mesmas almas causado por algum crime cometido por eles. A Lua recebia nomes diferentes conforme a sua fase: A Lua nova é Catiti e a cheia Cairé. Parecendo que os índios consideravam cada fase da Lua como um astro distinto...

...No livro dos Vedas a Lua é considerada a avó do fogo antes de sua masculinização como Soma. A véspera da Lua Cheia é denominada Anumati, ou seja, A Propícia. Quando cheia, toma o nome de Raka, palavra que significa Esplêndida...

Açude Gargalheiras em Acari
Na legenda japonesa a Lua surgiu do olho direito de Izanagi, marido de Izanami “os que convidam”, deuses primevos. Esse casal deu origem aos deuses do mar, dos ventos, das arvores, das montanhas e do fogo. Diz-se que o fogo provocou a morte de Izanami, que desceu ao país profundo. Izanami procurou destruir o fogo, mas cada pedaço se transformava em um novo fogo. Resolveu, então, descer ao país profundo em busca da esposa, mas ela não mais poderia regressar ao mundo superior, pois havia provado alimentos do mundo subterrâneo.
(João da Mata Costa)
Glacial Perito Moreno - Um Gigante de Gelo
PATAGÔNIA
El Calafate - Sul da Argentina

A pedra de gelo mais famosa da Patagônia, devido ao acesso fácil e à ruptura de suas paredes frontais.
As geleiras são reminiscências das eras glaciais do nosso planeta. Um glaciar é uma enorme massa de gelo azulada que se forma lentamente por diversas camadas de neve que, sob pressão, foram se acumulando a partir dos topos das montanhas.
Ao longo de milhares de anos esse gelo, com o enorme peso adquirido, rompe-se formando um tipo de vale entre as montanhas,o denominado ventisquero.
As paredes do glacial chegam a 60 metros de altura e outros 120 metros submersos.
Pequenos blocos de gelo se soltam com freqüência e caem no lago, provocando um estrondo.

Escalar paredes de glaciais, requer muita habilidade e coragem.

No Mato, a Pega de Boi

Quando eu cheguei para fotografar a terceira pega de boi, na ribeira da Fazenda Pitombeira, o sol das dez do sertão já endoidava o juízo dos presentes. Esperei um pouco numa sombra quando o locutor autorizou aos vaqueiros o enfileiramento para a foto oficial. Corri para o local quando vi, atrás de mim, um monte de fotógrafos clicando para tudo quanto fossem couraçados. Um destes até brincou para os outros: “Vigi, tem mais fotógrafos que vaqueiros”. Foi uma gargalhada só!
Éramos uns quinze, empilhados entre os espinhos à procura de uma melhor localização, quando foi dada a partida do primeiro boi. Para aproximarmos do animal, saímos todos correndo em sua direção, quando um fotógrafo me chamou pelo meu nome, por duas vezes. Olhei para trás e vi que eu estava entrando na cena dele. Recuei pedindo desculpas.
Na segunda saída, desta vez, foi o boi que espantou-se com uns cinco fotógrafos na sua frente e saiu pelo corredor, provocando a anulação da corrida. Em seguida, escutou-se uma voz microfonada, pedindo "encarecidamente" para que saíssemos da frente do corredor. Este dia não estava pra brincadeira...
Pulverizaram-se todos.
Macaco veio de pegas anteriores, entrei caatinga adentro, linha reta do corredor, e fiquei com mais dois fotógrafos numa sombra de um velho Angico.
Ouviu-se um quebra-quebra danado no mato! Cavalos, boi e vaqueiros derrubando tudo o quanto viam de vegetação pela frente.
Não mais que de repente, surgiram boi e bravos sertanejos, em pura adrenalina, em nossas frentes.
Clique, clique, clique...
Corremos, corremos atrás da cena e podemos registrar a pega do boi. Vaqueiro derrubando, imobilizando e mascarando o animal.
Tivemos o prazer de registrar, por mais duas vezes, essas cenas inesquecíveis.
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