O ciclo anual do povo Tuiuka é pontuado por uma série de festas coletivas, cada uma com seus cantos, danças e instrumentos musicais apropriados, que marcam eventos importantes do mundo humano e natural - nascimentos, iniciações, casamentos e mortes, a derrubada e o plantio de roças e a construção de casas, as migrações dos peixes e pássaros, e a disponibilidade de frutas silvestres e outros alimentos colhidos. Essas assembléias rituais são denominadas "casas", termo que significa ao mesmo tempo um evento ritual, um grupo de pessoas e um mundo simbólico.
Os Tuiuka vêem em suas danças as viagens dos primeiros ancestrais e os eventos míticos que os seus cantos e cântico relatam.


Os índios Tuiuka são eximios tocadores de instrumentos musicias.

Alguns índios que viviam nas suas terras, às margens do Rio Uaupés e seus afluentes, se deslocaram e foram morar numa pequena reserva no médio rio negro, a três horas de lancha de Manuas. Este é o caso da tribo do Pajé Raimundo.