Este beco que acolhe a todos
Que acolhe o ébrio
A prostituta
E o louco
Este beco que acolhe a mim
Este poeta sem rumo
Com esta angústia sem fim
Este beco
Em que a urina não fede
O vômito não perturba
E o escarro não enoja
Este beco
Onde todos são iguais
Seja cristo ou satanás
Este Bendito beco
Onde tudo é permitido
Onde nada é proibido
Este beco
De todo santo dia
Que ingeri taras
Gemidos
E agonias
Este beco
Não é somente um beco
É um mundo, talvez
É um gesto que nos acolhe
É uma mão que nos acena
É um olhar que nos comove
(Almir)
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