A Vegetação Caducifólia Espinhosa que recobre a maior parte do semi-árido, vulgarmente chamada caatinga, é bastante diversificada em função de diferenciações climáticas e morfopedológicas. Diferentes autores têm observado que a fisionomia, de modo geral, reflete as condições climáticas.
A Caatinga é hoje uma das regiões mais ameaçadas do globo pela exploração predatória. As principais causas da degradação ambiental no bioma são a caça, as queimadas e o desmatamento para retirada de lenha. No Nordeste, mais de 30% da matriz energética tem como base a lenha, e a grande maioria da madeira vem de áreas sem planos de uso sustentável.
A Caatinga é considerada como único bioma exclusivamente brasileiro, grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. Este bioma ocupa uma área de 895 mil quilômetros quadrados, da área total do Nordeste, englobando a maior parte do Estado da Paraíba, parte do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e Minas Gerais.
Região de clima semi-árido e solo raso e pedregoso, embora relativamente fértil, o bioma é rico em recursos genéticos, dada a sua alta biodiversidade.
O termo caatinga é formado por duas palavras de origem tupi: caa (mata) e tininga (seca), ou mata branca e até mesmo rala, como defendem alguns etimólogos. Este domínio natural é marcado por uma vegetação tropical semi-árida, tipo xerófila e hiperxerófila, bem particular do sertão nordestino. É uma vegetação de pequeno porte e médio porte com um estrato herbáceo/arbustivo, com as seguintes características: espinhosa, tortuoso e folhagens que cai em período de estiagem prolongada.
2 comentários:
Belas fotos, meu caro. A do Gargalheiras, então, é deslumbrante. Já aproveitei no Balaio duas ou três estórias do "Beco estreito". Voltarei mais e mais, claro. Um grande abraço.
Hugo, vc tem uma sensibilidade muito grande. Não são todos que conseguem ver a beleza da nossa terra escondida entre os espinhos e a estiagem do sertão.
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