Escrituras Rupestres

“Pinta bem a terra onde nascestes e serás universal” (Leon Tolstoi)

Sítio Xique-Xique 2 - Carnaúba dos Dantas/RN

Lajedo de Soledade - Apodi/RN

Sítio Mirador - Parelhas/RN - 12.000 anos

Sete Cidades/PI

Pedra Furada - Cerro-Corá/RN

Os Índios Tuiuka

O ciclo anual do povo Tuiuka é pontuado por uma série de festas coletivas, cada uma com seus cantos, danças e instrumentos musicais apropriados, que marcam eventos importantes do mundo humano e natural - nascimentos, iniciações, casamentos e mortes, a derrubada e o plantio de roças e a construção de casas, as migrações dos peixes e pássaros, e a disponibilidade de frutas silvestres e outros alimentos colhidos. Essas assembléias rituais são denominadas "casas", termo que significa ao mesmo tempo um evento ritual, um grupo de pessoas e um mundo simbólico.

Os Tuiuka vêem em suas danças as viagens dos primeiros ancestrais e os eventos míticos que os seus cantos e cântico relatam.

Há dois tipos de danças, uma relativamente lenta e outra mais rápida e menos formais, tocando um conjunto de flautas de pã como parte de um coro.

Os índios Tuiuka são eximios tocadores de instrumentos musicias.


Alguns índios que viviam nas suas terras, às margens do Rio Uaupés e seus afluentes, se deslocaram e foram morar numa pequena reserva no médio rio negro, a três horas de lancha de Manuas. Este é o caso da tribo do Pajé Raimundo.

Eles desfilam dentro da maloca vestidos com elegância e soprando trombetes de cerâmica ou embaúba.

Olhares e cocares de penas e outros ornamentos.

Fauna da Floresta Amazônica

O macaco-aranha têm formas de comunicação muito expressivas e complexas, manifestando-se com expressões faciais e movimentos corporais exuberantes em situações de agressividade e de brincadeira.

Durante a época da cheia, as ciganas estão sempre presentes.

As marrecas-caboclas são mais ativas no crepúsculo e a noite.

A arara-azul tem vôo pesado e no entanto é capaz de descrever curvas fechadas. Comem cocos, sementes, frutas, insetos e pequenos vertebrados.

O papagaio-verdadeiro tem uma grande capacidade de imitar a voz humana. Buscam alimentos nas copas mais altas das árvores.


Nas matas circundadas de água, pendem sobre palmeiras, pendem sob árvores bolsas longas e tecidas de gravetos. São os ninhos deo japiim-xexéu, também conhecido como cacique.

Êpa! Meu pé não, seu jacaré-açu. O maior predador do continente americano, pode chegar a seis metros de comprimento. É um animal carnívero que habita flotestas alagadas e lagoa coberto por vegetação em volta de rios, por toda a bacia amazônica.

O gavião-real, uma das mais poderosas águia do mundo, são solitários e possuem canto assobiado. Está ameaçada de extinção.

O boto-cor-de-rosa alimenta-se de peixes, mas pode também comer moluscos e crustáceos.

O guará é considerada por muitos uma das mais belas aves brasileiras, por causa da cor de sua plumagem.

As marrecas-caboclas, comuns nas vazantes com seus vôos razantes, em épocas de reprodução. Na cheia, emigram para os andes.

Os Índios Maués - Amazonas


Ainda hoje, com quatro séculos de contato, os Sateré-Mawé, situados na calha central da amazonia brasileira, cantam e escrevem em sua língua materna, Mawé, do tronco linguisstico Tupi.


Por tradição, os Maués ainda fazem com toda solenidade o ritual da Tocandira, uma formiga do tamanho de um maribondo, que além de morder, tem um ferrão que causa uma dor de vinte horas, podendo causar a morte. Neste ritual, foram escolhidas duzentas formigas.







Crianças a partir dos oito anos de idade, já estão habilitadas a passar pelo ritual da tocandira, e assim mostrar vigor de guerreiro e pronto para uma vida conjulgal.